Kendrick Lamar subiu no palco do Super Bowl e fez o que sempre fez: falou. Sem suavizar, sem pedir licença, sem medo de desagradar. Criticou, provocou, incomodou. E fez isso com Trump na plateia.

Não é à toa que tanta gente admira o que ele faz. Porque ele diz o que muitos pensam, mas não falam. Porque ele entende que, gostem ou não, certas coisas precisam ser ditas. E aí, a gente pensa: quantas vezes engolimos sapos para não desagradar? Quantas verdades deixamos de dizer porque o silêncio parece mais seguro? Falar tem um preço. Se calar também.

Até onde você vai para não incomodar?